Rafael Abud, gerente da empresa americana Summit que possui uma filial no Estado de Mato Grosso, as terras onde se concentram o cerrado amapaense são propícias para a produção em alta escala de grãos como milho, soja e feijão.
“Encontramos uma semelhança com as terras daqui com as que produzimos soja em Mato Grosso. É uma área vasta e muito rica que pode ser centro de investimento de grandes produtores e iniciativas nacionais e internacionais”, explicou.
O diretor da empresa, Bruce Rastetter, destacou que a localização geográfica do Estado em relação aos Estados Unidos, Europa e Ásia, permite que o Amapá deixe de ser apenas uma trecho da rota de exportação e se torne um ponto único de escoamento da produção.
“Nós produzimos a soja em Mato Grosso. Para chegar até os países compradores ela passa aqui pelo Amapá. Portanto o crescimento da agroindústria no Estado é essencial para que ele atinja esse patamar”, frisou.
O governador Waldez destacou que ações de pavimentação e reconstrução das rodovias estaduais, além do edital de licitação de concessão de áreas florestais são umas das iniciativas que virão a beneficiar esse setor.
“Já existe produção de soja em solo amapaense. Com esse conjunto de ações consequentemente estaremos atraindo mais investidores para fortalecer esse segmento, de forma que também valorize a política de sustentabilidade”, concluiu.